Reflexões sobre o passado e o presente com O Terno

Capa do disco Atrás / Além - O Terno

“<Atrás / Além>” retrata momentos existencialistas de chegadas, despedidas e nostalgias de alguém que se despede da juventude. Aquele que sai da casa dos pais e caminha a passos largos pela estrada da independência pode se identificar com os versos cantados pelo cantor.

“Hoje, o nada vai dizer tudo o que pode ser” sugere, Tim Bernardes, no single Nada/Tudo, que do inexistente há a possibilidade de surgir algo bom (ou não). A conceitualização de <Atrás/Além> tem a ver com o tempo de olhar para o passado, despedir-se do que já foi e ver o ser humano que faz parte do presente. “Eu sei que é muito cedo para parar pelo caminho”, canta Bernardes, na canção que dá início ao quarto álbum do trio e que define bem o sentimento que paira sobre a obra.

São 12 faixas inéditas com a estética melancólica e os metais característicos do modo Tim Bernardes de fazer música. Pode-se dizer que o disco seria um desdobramento do primeiro álbum solo do cantor, Recomeçar, produzido em 2017. No qual combinou as dores de amores com questões existenciais. No trabalho atual, O Terno evoca a leveza do antecessor “Melhor do Que Parece” e as amarguras de “Recomeçar”.

Por fim, o vocalista ver <Atrás/Além> como “um disco para se ouvir do começo ao fim, no fone de ouvido do seu celular”, diz ele. Dessa forma, as 12 canções funcionam individualmente, com histórias singulares, sem a necessidade de ordem cronológica.

 

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